Baseado no "Tratado do Desespero e da Beatitude", de André Comte-Sponville.

Levei um susto, e com isso, tamanha frustração, angústia, vazio... não que isso tenha me desiludido mais do que sou desiludido, mas me acordou de um sonho - esse último que sonhei... era um território, um mundo que não contruí sozinho - construímos...
Fazendo um estudo desse subjetivismo, verifiquei que toda explicação de coisa subjetiva é superficial...
Minha ilusão ou macro-ilusão do meu sonho essencial é o amor eterno, é uma vida gloriosa... aquele noivinho-que-gora, que de repente era eu, me levou à morte, me frustrou, mas não desiludiu meu macrossonho... aquele namoro, que esperei fosse duradouro, não foi... aquele amor, que esperei fosse verdadeiro, não foi...
O mundo desabou... desencontramo-nos... desterritorializamo-nos... perdemos os afetos, o magnetismo...
Mas ainda sou todo desejo... minha angústia é germinante de novos mundos...
Não deixarei de esperar por intensas batidas de asas de um vôo eterno...
E como poderia deixar de esperar, se creio no amor?

2 comentários:

Mariza disse...

Crer no amor nos dá asas...

Anônimo disse...

cheguei à mesma conclusão e à mesma DESILUSÃO com a leitura deste livro...